Produção Acadêmica
FERREIRA, M. A. S. V. ; ALMEIDA, M. S. ; PAIVA, Iure . Mudanças climáticas, segurança humana e atores não estatais violentos: O Boko Haram na região do Lago Chade. Brazilian Journal of International Relations, v. 8, p. 499-524, 2020.
MONTENEGRO, R. H. ; PAIVA, Iure ; FEITOSA, L. M. . O lugar das fontes renováveis no relacionamento do Brasil com os ‘RICS’ na área de energia: uma análise da agenda bilateral e das declarações de cúpula (1990-2018). Conjuntura Austral. Revista do Núcleo Brasileiro de Estratégia e Relações Internacionais da UFRGS, v. 11, p. 139-160, 2020.
Publicado na revista da Escola Naval Brasileira, o artigo tem como autores o Prof. Iure Paiva (coordenador do GESEne), Gary Rainer Chumacero Vanderley (Colaborador do GESEne e Mestre pelo PGPCI/UFPB) e o Prof. Augusto Wagner Menezes Texeira Júnior (Coordenador do Grupo de Pesquisa em Estudos Estratégicos e Segurança Internacional – GEESI).
O artigo trata das relações entre geopolítica e segurança energética de China e Índia, tendo como objeto de estudo os projetos de cooperação e integração energética que Pequim e Nova Deli articulam em seu entorno regional com países fornecedores. Em linhas gerais, visa apresentar o panorama geral e principais debates que conectam energia, segurança e geopolítica envolvendo os dois países asiáticos.
PAIVA, Iure; TEIXEIRA JUNIOR, A. W. M. ; VANDERLEY, G. R. C. . Mares revoltos, caminhos necessários: Um Panorama da Geopolítica Energética Sino-Indiana. REVISTA DA ESCOLA DE GUERRA NAVAL (ED. PORTUGUÊS), v. 25, p. 756-756, 2019.
SANTOS, J. P. P. ; PAIVA, Iure . Política Externa Brasileira e mudanças climáticas: análise dos atos internacionais assinados pelo Brasil (1990-2017). REVISTA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA EM RELAÇÕES INTERNACIONAIS, v. 5, p. 112-133, 2018.
SANTOS, B. P. ; PAIVA, Iure . Política externa brasileira e acordos internacionais na área de energia (1990-2016): Mapeando parceiros e setores envolvidos. REVISTA BRASILEIRA DE ENERGIA, v. 24, p. 66-80, 2018.
Ao longo da história, a preocupação com a segurança energética no Brasil fez com que algumas empresas nacionais adquirissem grande eficiência produtiva e inovação tecnológica, organizacional e corporativa, as quais resultaram em elevada competitividade da cadeia produtiva energética brasileira em escala internacional. O objetivo do presente artigo é analisar a ocorrência de oportunidades de negócios internacionais para as empresas brasileiras, a partir de empreendimentos energéticos implementados por países da América do Sul e do Caribe (América Latina). Além disso, verificar se o governo brasileiro, durante a presidência de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff (2003-2014), incentivou empresas nacionais a expandirem seus negócios no exterior em empreendimentos na área de energia, seja por meio de políticas doméstica ou externa.
PAIVA, Iure. Segurança Energética na América Latina e Internacionalização das Empresas Brasileiras. REVISTA DE ESTUDOS INTERNACIONAIS, v. 8, p. 57-79, 2017.
PAIVA, Iure. Defesa do Atlântico Sul e segurança energética no Brasil. REVISTA DA ESCOLA DE GUERRA NAVAL (ED. PORTUGUÊS), v. 23, p. 157-190, 2017.
PAIVA, Iure. Relações Internacionais e Estudos sobre Segurança: Afinal ‘quem’ ou ‘o quê’ deve ser protegido?. MONÇÕES: REVISTA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS DA UFGD, v. 6, p. 395-436, 2017.
A vasta demanda de recursos impulsionada pela rápida urbanização e pelo crescimento econômico chinês e as abundantes reservas de recursos somadas com uma capacidade de exploração eficiente consolidaram uma concreta fundação para um vigoroso crescimento de comércio bilateral. Enquanto isso, o aumento da sinergia política reforçou os laços bilaterais fortalecidos pelos interesses mútuos e também as visões em comum das elites nacionais de ambos os países, tanto quanto de especialistas e empresários, destacaram a complementariedade de suas aspirações políticas e de seu desenvolvimento econômico. Seguindo os incentivos naturais supracitados, os Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) fluíram numa ampla gama de setores que variam desde mineração e infraestrutura até telecomunicação e serviços (Fritschak, Soares e O’Connor); entretanto, acima de todos, o setor de energia representa o investimento mais substancial. De acordo com o China Global Investment Tracker, de 2005 até 2016 o IED Chinês no Brasil representou US$ 45 bilhões, no qual o setor de energia ranqueou como o maior setor, recebendo mais de US$ 30 bilhões (AEI 2016).
PAIVA, Iure. Política nacional de defesa e proteção da infraestrutura energética crítica no Brasil. Austral Brazilian Journal of Strategy & International Relations, v. 5, p. 182-208, 2016.
No presente artigo o objetivo principal é verificar em que medida as discussões internacionais sobre ambiente têm sido utilizadas pelos países em desenvolvimento para tratarem não apenas de questões relacionadas à preservação dos recursos naturais e às diversas formas de degradação da qualidade de vida no meio urbano e rural, mas também um espaço estratégico para reivindicarem mudanças no sistema de relações econômicas internacionais, denunciando as heterogeneidades e desequilíbrios no nível de desenvolvimento entre os países. Com base na análise histórica confirma-se que essa atitude dos países em desenvolvimento persiste desde o início da segunda metade do século XX, alcançando os dias de hoje com as discussões sobre os biocombustíveis.
PAIVA, Iure. A temática ambiental como promotora de mudanças no sistema de relações econômicas internacionais: a hora e a vez dos biocombustíveis. Revista Dataveni@ (UEPB), v. 1, p. 120-140, 2009.